Os arranha-céus de Nova Iorque, os casarios italianos, os templos japoneses, as vilas albas nas encostas gregas, as cúpulas na Rússia, todos transmitem características únicas e marcantes de um local, isto é genius loci.
Este termo que “invadiu” à arquitetura, remonta à época clássica românica, e queremos explorar aqui todo o seu lado mais do que poético.
Genius Loci: o que é?
Como dito acima, o conceito Genius loci surgiu na época clássica românica, podendo ser traduzido como o “espírito do lugar”, mais especificamente ao espírito protetor de um local.
Com o passar dos anos, essa noção religiosa sofreu mutações, e o conceito passou a ser adotado pela arquitetura para definir a criação de um ambiente por meio da interação entre a obra humana e o próprio lugar.
Por vezes, é possível encontrar estudos sobre o território em várias partes do mundo, mas é na academia italiana que as pesquisas sobre território e design estão mais aprofundadas.
O termo Design Territorial faz referência ao processo de design aliado aos estudos do território, valorizando a unicidade de cada lugar e entendendo que somente ali se encontram características específicas.
Genius Loci na arquitetura
Sim, Genius loci sintetiza a vibração específica de um local, e a arquitetura é um dos componentes mais visuais desta energia de um território, e deve expressar formas de habitar verdadeiramente um espaço, celebrando a sua “alma”.
Aqui é preciso observar as características únicas de um lugar como movimento crucial para o seu entendimento e a sua valorização.
É isto, nós buscamos compreender e valorizar os aspectos singulares do território para compor o “espírito” de cada projeto. Isto nos desafia a desenhar espaços que capturem e incorporem a abordagem fenomenológica do ambiente e da interação entre o lugar e a sua identidade.
Projetos que enaltecem as peculiaridades do lugar, tornando-as atrativos!
O emprego de elementos territoriais
Como todo esse conceito funciona na prática?
Através do emprego de elementos territoriais, como pedras e madeiras regionais; plantas tropicais no paisagismo e cores de identidade local e itens culturais. Assim como transparências fundindo o interior e o exterior da construção.
Além de enaltecer características como a topografia natural e remanescentes estruturais do passado.
Desta forma, ampliamos as possibilidades de compreender as variantes que compõem os espaços habitados, através delas próprias. Compreender o território é a essência que constitui o nosso campo de trabalho onde a ideia é construída.
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